terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mythique et Prosaïque et

Vou me fingir de ateu
mesmo quando matas
todos os deuses
com seu desejo junto ao meu
e me perguntas
"Crer em quê?"

Vou desenganar a Teseu
mesmo quando sois o novelo
desfiado amiúde
da túnica de tua nudez
e aludes
"Labirinto meu"


Um comentário:

  1. a fita vermelha no braço esquerdo
    contra o quebranto
    o medo estagnado no beijar de dentes
    o choque
    o medo estampado no corpo
    feito de tatuagem
    o medo de errar o poema
    " o que queres quando escreves?"

    ResponderExcluir