...Teu perfume me veio pelo Outro.
Suor de madeira que eu sentia
sempre que cravava as unhas
na casca dura pra flagrar a Tua seiva.
Teu perfume me usurpa Teu fato.
O Outro me entrega a coragem
no que se evola
o doce e o covarde
e o que adivinhei além
pelo testemunho,
audácia da língua morta mas úmida
que se quer viva
mesmo bruta,
e por isso se embebeda,
suga da boca outra o gosto da terra
elaborada.
Teu perfume ainda se fixa.
O Outro me entrega a coragem
no que se evola
o doce e o covarde
e de maneira
tão esquiva
como o norte
que tentei alcançar terra-a-terra, a tato
- redenção de toda morte é o palmilhado -
- teu perfume e os outros -
sei que sou moço
e perto do nada.
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por que que me sinto tão atraído por esse teu poema?
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