Tudo por um triz de novo
a página que não movo
deixa assim
virar rasgar queimar
não dá conforto
eu sei de cor
e ouço atrás
do silêncio mais gritante
que calamos
a culpa em cada gesto franco
qual o descanso?
Sobre palavras avarandadas
debruçados estamos.
não digo nada
Joplin não pára de gritar
e o já sussurrei jurando antes.
(ontem, praguejando)
que língua é essa?
que tanto nos beijamos...
estrangeiros e pátrios!
Tudo por um triz de novo
eu sei de cor
por onde tal estamos.
Tudo por um triz, de novo
o arame que percorro
deixa assim
cair saltar partir
não dá conforto
eu sei de cor
o risco pelo qual nos salvamos
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Adoro suas poesias... me fazem muito bem!
ResponderExcluirHamilton